segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Compota de Tangerina
Compota de Tangerina
Esta compota já não é desta época, mas com o ponto certo mantem-se durante muito tempo apta a ser comida!
Quando comprei a Tangerineira, disseram-me que era tangerina de Setúbal. São boas mas muito pequeninas! Enfim, é o que tenho!
Não li em lado nenhum sobre compota de tangerina, mas como gosto de experimentar, resolvi fazer. A textura aproxima-se um pouca da da compota de laranja, mas o arome parece-me mais intenso.
É uma questão de experimentar e ver se gosta.
O modo de confeção é exatamente igual ao da compota de laranja (consultar).
Fiz compota de tangerina simples, de tangerina com noz, de tangerina com especiarias e alecrim, de tangerina com avelãs torradas e gengibre (em pó ou fresco) e de tangerina com estrela de anis.
As especiarias pode colocá-las a partir do momento em que a compota levanta fervura, as avelãs só na fase final e basta envolvê-las na compota. Convém é estarem bem torradas (não queimadas) para levarem o mínimo de humidade para dentro do frasco.
Ingredientes:
1 kg. de tangerina cozida e escorrida
600 gr. de açúcar amarelo
1 pau de canela
especiarias q.b. (pode colocar aquelas que mais apreciar ou deitar as que eu coloquei: canela, cravinho, estrela de anis, gengibre)
avelãs torradas q.b.
Nota: Para torrar avelãs, coloca-as no forno, depois de partidas evidentemente, até ficarem na cor desejada. Depois mete-as numa caixinha hermética e agita-as várias vezes. Com o movimento efetuado, vão saltar as peles, pois de outra forma é muito difícil retirá-las! Sacode as peles e guarda as avelãs bem fechadas para utilizar as vezes que forem precisas.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Aguardente de Medronho e Cinórrodo (baga de roseira brava)
Aguardente de Medronho de Cinórrodo
Muito simples! Mas para quem não sabe o que é Cinórrodo, passo a explicar. Depois de ter olhado várias vezes para aqueles baguinhos vermelhos e ovaloides, que as roseiras bravas deitam no verão e não saber muito bem o que eram, resolvi pesquisar e nem acreditei quando percebi que essas bagas serviam para fazer aguardente e também compota. A compota não experimentei, desta vez! Para o ano e quando as apanhar em melhor estado de conservação, certamente vou experimentar.
Já apanhei poucas, pois na altura em que me apercebi da sua existência e aplicação, a maioria já estava um pouco madura de mais.
Comprei estes frascos esguios, elegantes e coloquei neles uma boa aguardente, que me ofereceram pois isso eu não faço e meti lá para dentro uma porção de medronhos e bagas de roseira brava, previamente lavados e escorridos. Tirei os pelinhos do Cinórrodo, mas parece-me que nem isso é preciso.
Fechei e neste momento ainda estão a "confraternizar" dentro do frasco. Vai demorar alguns meses até estar pronta a consumir.
Não sei se irei beber, mas vou certamente vender ou oferecer!
Medronhos aos "molhos"...
Compota de Medronho
Depois de me fartar de comer e de oferecer tive de pensar em outras alternativas para não se estragarem! Mesmo assim, o desperdício é imenso!
Esta compota é especial e diferencia-se muito de todas as outras que faço. É um pouco espessa e áspera, tal como o fruto quando se come em cru.
Têm de ser bem lavados, porque quem conhece esta fruta sabe que o exterior é rugoso e as poeiras e outros resíduos facilmente se alojam na casca, que nem chega a ser casca! É um fruto lindo, mas é bom só para alguns!
Experimentei fazer compota e o resultado foi interessante.
Depois de lavados, ficaram a escorrer num passador.
Num tacho coloquei os medronhos, reguei com sumo de limão e cobri com o açúcar e deixei a macerar de um dia para o outro.
No dia seguinte levei o tacho ao lume e juntei um pau de canela. Como é um fruto com uma consistência mole, depressa de desfazem naturalmente.
Como no meu Dicionário auxiliar, não encontrei nenhuma combinação de sabores para este fruto, achei melhor ficar assim ao natural.
Quando estava no ponto, retirei o pau de canela e ficou pronto a enfrascar!
Aqui há uns anos, fiz esta compota e comi-a a acompanha um bolo de limão. Adorei! Experimente também!
Ingredientes:
1 kg. de medronhos
600 gr. de açúcar amarelo
1 pau de canela
sumo de 1 limão
"Pequenas lembranças neste natal, com carinho e criatividade!"
Neste natal as minhas prendas vão ser compotas da Fruta Maluca!
Mesmo que não tenha uma quinta ou árvores de fruta, escolha a sua preferida num mercadinho ao pé de si, preferencialmente biológica e faça as suas compotas.
Enfeite com uns paninhos com motivos de natal, umas fitinhas reutilizadas de outras eras...ou como a sua imaginação o permitir!
BOM NATAL para todos os que já descobriram este Blogue!!!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
"Segredos" das minhas Compotas!
3 bons livros que me ajudaram a perceber e a gostar de experimentar sabores e a confecionar compotas deliciosas!
O Abrunho que virou "Borrachão"!
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Abrunho (ameixa preta) em Vinho do Porto
Na época dos Abrunhos, que são às centenas, há que os reaproveitar para tudo!
Comi, dei, fiz compota e também os "embebedei". Depois de secos ao sol, coloquei-os em frasquinhos esterilizados e enchi com Vinho do Porto (um bom vinho do Porto-Reserva, pois tinha algumas garrafas oferecidas e como não bebo assim com tanta frequência, tenho de o utilizar onde ele fica bem, que é o caso!).
Temos de esperar alguns meses, para os sabores do abrunho e do Vinho do Porto se misturarem.
Depois, é só comer e beber, em ocasiões especiais!
Marmelos, Marmelada e Geleia
Marmelada
Apanhar marmelos, poucos, mas que deram para fazer ainda umas quantas caixinhas, foi mais uma tarefa a cumprir, para nada se estragar!
Lavei-os para retirar aquele pelinho que têm por fora e meti-os na panela até ficarem cozidos. Descasquei-os e coloquei de lado as cascas e caroços para fazer geleia.
Passei os pedaços da fruta no passe-vite.
Coloquei um tacho com o açúcar ao lume até ficar ponto de pérola e então juntei a massa obtida.
Envolvi-a na calda de açúcar e deixei ferver mais um pouco. Cuidado pois salpica muito e podemos-nos queimar!
Retirei a marmelada para encher 4 caixinhas e na restante juntei Vinho do Porto, para encher mais 4 caixinhas.
Dá um pouco de trabalho fazer a marmelada desta forma, mas era assim que a minha mãe a fazia e por tradição é sempre assim que eu a faço!
Ingredientes:
1 kg. de massa de marmelo
1 kg. de açúcar amarelo (eu reduzi para 800 gr.)
água q.b.
Vinho do Porto q.b.
Geleia de Marmelo
Coloquei as cascas e os caroços numa panela com água para ferver e apurar.
Coei para ficar apenas com um lindo líquido límpido e vermelho.
Levei novamente ao lume o líquido e o açúcar até ficar ponto de estrada.
Depois de prontinho, enfrasquei da forma como faço em todas as compotas! Frascos esterilizados e quentes e compota ainda quente, para evitar a formação de batérias.
Ingredientes:
1l de líquido
1 kg. de açúcar amarelo (eu reduzi para 800 gr.)
água q.b.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Da flor à Compota...
Compota de Laranja da Serra
Apanhadas as laranjas, lavei-as bem para as poder cortar aos gomos finos com casca.
Coloquei-as de molho em água de um dia para o outro.
Escorri-as e cozi-as cobertas de água, durante sensivelmente 1h.
Depois de novamente escorridas, num passador, até ficarem totalmente sem água cobri-as com o açúcar amarelo, coloquei dentro do tacho um pau de canela e deixei macerar algumas horas.
Levei ao lume e deixei ferver. Reduzi para lume médio até atingir o ponto de estrada.
Esta compota não necessita de limão, pois trata-se de um citrino e para além de não oxidar tem muita pectina (gelificante natural), por isso o resultado desta compota não é exatamente igual às demais. Fica bastante consistente.
Por ser uma compota diferente, nem todas as pessoas a apreciam! Mas experimente e apesar de um sabor um pouco amargo é fabulosa!
Dá vontade de comer à colherada!!!
Fiz compota de laranja simples e laranja com gengibre e avelãs torradas. Estes "acessórios"/aditivos são colocados na fase final da confeção.
Ingredientes:
1 kg. de laranja já cozida
600 gr. de açúcar amarelo
água q.b.
1 pau de canela
gengibre em pó q. b.
avelãs torradas q. b.
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